Earthrise, os primeiros a ver a Terra da Lua












"Deviam ter mandado poetas lá para cima em vez de nós para poderem transmitir toda a grandeza do que vimos", disse um dos astronautas da Apollo 8.

Somos tão insignificantes, no meio deste universo e fazemos tanta porcaria, egoísmo, falta de atenção, não sei.
Muita gente não sabe da importância desta missão, das primeiras pessoas a ver a Terra da Lua e "Earthrise" é o relato que todos deviam ver.

A pose, coragem e humildade destes homens...

Num mundo tão dividido, quem lá de cima vê esta Terra linda, não vê divisões políticas e queria aproveitar para acrescentar que os nossos mares também não estão divididos e que tudo o que fazemos nos afecta numa escala muito grande, para todos os que estão perto e longe, por favor cuidem dos nossos oceanos, vamos manter tudo assim azul profundo :)




Sabia que as beatas do tabaco contêm plástico? Gostaria de nadar no meio delas?



Nadar é a única coisa que faço quer esteja bem, quer esteja mal.
Ainda olho maravilhada a pensar neste bem, neste imenso mar que temos à nossa disposição.
Tive a sorte de nascer nos Açores e quando faço férias, é lá que me encontram e é lá que me encontro.
Ninguém pode ser feliz sem mar, é uma realidade na qual me recuso a acreditar.
Que seria de mim sem o mar?!
Não como peixe , sou vegetariana há quase dez anos, adoro perseguir os cardumes, de os fotografar  e filmar mas, o coração aperta, quando nado no meio de plástico.
Apesar de ainda poder ser considerado um paraíso no Atlântico, ao olharmos com mais atenção, e conforme os dias, há sempre algo,por mais minúsculo que seja, a flutuar.
Nesta foto podemos ver uma daquelas coisinhas que parecem tão insignificantes e que servem para amarrar o pãozinho de forma que já vem embrulhado em plástico.

Por onde passa o ser humano, há um rasto de porcaria, como as beatas (que contêm plástico e alumínio ver o artigo da bbc news aqui), muitas destas coisas voaram para o mar de onde volto nos dias de certas marés e de ventos mais fortes com as mãos cheias de redes de jardinagem, acreditem se quiserem e também restos  linhas de nylon que se perdem das canas que amarro às alças do biquini (a forma que arranjei para as trazer comigo), por já não ter mãos para tudo.
E para quem não sabe, é comum os barcos de pesca não trazerem o lixo para terra, quem adivinha para onde ele vai?

Não basta colocar no lixo, (o que parece muito cansativo para a a maior parte dos seres humanos), não basta reciclar (impossível, como correr uma maratona física e psicológica para outra parte), é preciso também consumir menos, o nosso planeta, a nossa felicidade e a nossa saúde agradecem.
A vida a granel pode ser muito bonita.

Para terminar fica aqui uma foto de mar límpido na minha ilha Terceira, para nos focarmos no bem maior.



Love our Oceans
💙 


                                                                                                                        Créditos de Imagem


Feira do livro de Lisboa

Hello June 

Já não ia à feira  do livro há uns anos bem grandes. 
Uma das razões principais foi a Sofia, coach e amiga do 💙 do Às Nove a quem já tinha falhado em dois lançamentos dos seus livros. A Sofia é das pessoas mais queridas e trabalhadoras que conheço, olha com atenção, despende tempo para os outros e, como eu, acredita em boa comida, abraços e ajudar.
Conhecemo-nos poucos meses depois de o meu pai falecer e uma das coisas que me dava alento era ler o seu blogue todos os dias.
A primeira vez que falei com este mulherão, num dos seus workshops, desfiz-me em lágrimas e agradeci por me ter feito companhia em momentos tão dolorosos mesmo sem o saber.

A vida é assim, muito complicada, entrelaçada até mas, a nossa abordagem, temos de a descomplicar, saborear melhor os dias e aprender a viver. 
Eu sou uma pessoa complicada, trabalhadora e sortuda, sortuda porque me cruzo com pessoas assim.
Quando surgimos no nosso melhor, só fazemos o bem, não tenhamos dúvidas e a Sofia surge sempre no seu melhor.
Quem não tem o livro é favor comprar e descomplicar desde já.
Querido mês de Junho que sejas assim, como a feira do livro, cheio de abraços, reencontros com amigos, livros bons, boa comida de roulote e muita mas muita descomplicação.


Be Brave,
Ida ❤

7 Formas criativas e rápidas que uso para me sentir melhor



1- Altero o meu percurso quando volto do trabalho

Fico sempre impressionada com a diferença que me faz uma simples mudança como esta, apesar de ser uma pessoa que se agarra muito às rotinas. 
Lisboa borbulha ferozmente por estes dias e encontro sempre uma loja nova ou um café novo, esta forma de voltar para casa, dá uma ilusão de mini-férias ao meu cérebro, uma nova perspectiva. 

2- Modero o meu consumo de estimulantes, incluíndo o açúcar

Deixei de tomar café, por me aperceber que me mantinha alerta mas não funcional, para além de todos os efeitos que sentia na minha digestão.

Descobrir que o café não é bom para quem tem sensibilidade ao glúten (como é o meu caso) e troquei este vício por outro, ver aqui, porque afinal de contas, se não vive sem café, como sabe quanto combustível tem para gastar no seu depósito, como sabe qual o seu real nível de energia?
Corteio açúcar substancialmente da minha alimentação, quando sinto mesmo vontade de doces procuro comer qualquer coisa saborosa e natural como manteiga de amendoim/ amêndoa, frutos secos, frutos vermelhos ou mesmo chocolate cru.
Tenho a certeza que todas estas coisas tê-me ajudado a nível de mudanças de humor.

3-Mantenho-me a par do que me interessa mas evito a escravatura do excesso de informação 

Eu, leitora ávida assumida (um ou dois livros por semana, muitas revistas) sinto que tanta informação e tanta sede de imagens nos polui e distrai a mente de coisas realmente importantes.
Procuro não seguir contas nas redes sociais que não me acrescentam (como de notícias que geralmente são negativas) e filtro essa informação não tendo redes sociais instaladas no telemóvel. 

4- Procuro dar daquilo que sinto falta

Sou crente no dar sem esperar nada em troca e também em dar aquilo que me faz falta, tenho vontade de receber elogios, dou elogios, preciso de atenção, dou atenção e especialmente  dar àquelas pessoas de quem eu sei que não vou tirar partido pessoal e ou profissional.

Ficaria surpreendido com o que o  trabalho de voluntariado pode fazer à sua alma e já agora veja este documentário.


5- Nutro a minha criatividade e o meu corpo através da comida e da sua confecção 

Notei que desde que a minha alimentação passou a ser mais cuidada e que ao ceder menos às emoções quando sinto fome me faz sentir mais competente e amiga de mim própria.

"E não Ida, não vais morrer se não comeres esse pacote de batatas fritas"
Faço escolhas e muitas vezes crio com aquilo que tenho no frigorífico, ponho uma música, reflicto ou não sobre o meu dia porque às vezes é bom parar o cérebro já acelerado, deixo que o aroma invada a minha casa e quando me sento para comer sei o que está no meu prato e como foi feito.

6- Procuro praticar Exercício Físico

Procuro a melhor forma de fazer as endorfinas funcionarem a meu favor, mesmo que só por  meia hora quase todos os dias.
Há quem goste de correr, há quem goste de nadar, há quem goste de andar a pé. Importa é que seja algo agradável para que se queira continuar e há tantas opções e modalidades divertidas como esta e também esta.
Tenho dias em que faço mais do que outros e sei que o importante é não cair em extremos.

7- Tento me perdoar (a mais difícil)

Esta pode não ser considerada  muito criativa mas é uma forma de me sentir melhor.

Não deixar que o não chegar a tudo me faça infeliz e que cada dia é uma nova oportunidade de fazer ainda mais, de me sentir bem e se puder ajudar alguém no processo, tanto melhor.




♡Ida



Cooking Books are Bedtime Storytelling Books too

Eu tenho o vício dos livros de culinária e sim, eu uso e abuso das receitas.
Levo para a cama comigo, folheio, imagino uma mesa cheia, faço para mim e partilho com os vizinhos, família, amigos.
Estas coisas dão-me ar, entusiasmo e tranquilidade.
Para mim, estes livros também são poesia, storytelling e já não se limitam a métricas, técnicas e precisão.
Que esta semana nos ajude a contar a nossa história de uma maneira bem saborosa e que até aquela sanduiche feita às milhentas horas da noite saiba a carinho e conforto porque, afinal de contas Cooking makes us human.

Happy Mothers day from Mother Earth



Tirei esta foto numa das minhas idas ao mar nos Açores e encontrei este amigo a flutuar perto de mim.
Da próxima vez que pensar, "é só um mais um saco", não, não é só mais um saco plástico, imagine-se a nadar ao pé dele.
Ando nesta demanda, a tentar descobrir melhores formas de fugir ao plástico porque, não basta reciclar, também é necessário usar menos.
Esta Mãe Terra maravilhosa, esta Strange Rock que não precisa de nós para nada e nos acolhe.
Celebremos a vida e as Mães de sangue, de amizade, de tudo ❤❤❤❤