Now my life is complete
 I have some bear paw slippers  :)




 Never did I think that a Jason Mraz concert would be as deep and as important to me 








"A woman's flaw is to often forget her greatness" 
Jason Mraz Pavilhão Atlântico November  2012 Lisbon


 Yes yes I know you're so cool you have an apple
 on your computer but me I've got a PAW!!!!!!!!!!!!!!!!!



                                 The Nicest Place on the internet :)

Dr. Deepak Chopra enlightens us about the healing power of love


Let's FCancer






















Stages of Grief















     Somos a primeira pessoa do plural


Estamos tão perto uns dos outros. Somos contemporâneos, podemos juntar-nos na mesma frase, conjugarmo-nos no mesmo verbo e, no entanto, carregamos um invisível que nos afasta. Ouvimos os vizinhos de cima a arrastarem cadeiras, a atravessarem o corredor com sapatos de salto alto, a sua roupa molhada pinga sobre a nossa roupa a secar; ouvimos a voz dos vizinhos de baixo, dão gargalhadas, a nossa roupa molhada pinga sobre a roupa deles a secar; cheiramos as torradas dos vizinhos do lado, ouvimo-los a chamar o elevador e, no entanto, o nosso maior problema não é apenas não nos reconhecermos na rua. O nosso problema grande é estarmos convencidos que os problemas deles não nos dizem respeito. A nossa tragédia é acharmos que não temos nada a ver com isso.

Há três ou quatro anos, caminhava com um conhecido no aeroporto. De repente, ouviu-se um estalido. Ele agarrou-se ao peito com as duas mãos, caiu de joelhos e, pálido, esperou por morrer. Não morreu. Tinha-lhe rebentado um isqueiro no bolso da camisa. Aliviado, encostado a um balcão, a beber um copo de água, explicou que esse ardor repentino e esse susto pareceram-lhe um ataque cardíaco. Nunca tinha tido um ataque cardíaco antes, por isso confiou em descrições vagas, a que nunca tinha realmente prestado muita atenção. 

Há alguns anos também, talvez um pouco mais do que três ou quatro, tinha acabado de participar num jantar cordial, reconfortante. Toda a gente estava bem disposta, à porta dos anfitriões, longa despedida, graças, à espera de táxi. De repente, tocou o telefone de um senhor com quem tinha estado a conversar durante todo o serão. Ninguém reparou nesse telefonema até ao momento em que o senhor começou a chorar convulsivamente. Ficámos todos a olhar sem saber como chegar até ele. Tínhamos braços, estendíamo-los na sua direcção, mas continuavam distantes.

Irritamo-nos com a existência uns dos outros. Fazemos sinais de luzes àquele homem com setenta anos, num carro dos anos setenta, que anda a setenta quilómetros por hora na auto-estrada. Contrariados, esperamos por aquela pessoa que atravessa a passadeira, enchemos as bochechas de ar e sopramos. Impacientes, batemos no volante. Daí a minutos, depois de estacionarmos o carro, somos essa pessoa a atravessar a passadeira. Da mesma maneira, daqui a algum tempo, não muito, seremos esse homem com setenta, dos setenta, a setenta. O tempo passa. Se deitarmos lixo para o chão, alguém o apanhará.

Um amigo que teve um AVC, que passou por uma reabilitação profunda, que enfrentou a morte e a paralisia, depois de anos de fisioterapia, depois de esforço gigante e sofrimento gigante, falou-me da forma como esse susto muda tudo. Passa-se a apreciar aquilo que realmente importa. A imensa maioria das preocupações transformam-se em luxos ridículos, desprezíveis, alimentados pela cegueira. Após essa experiência de quase morte, ganha-se uma nitidez invulgar, que, no entanto, esteve sempre lá. Para percebê-la, bastava levar a sério a promessa de transitoriedade de tudo e, também, levar a sério essa palavra, esse planeta: o amor. Ao ouvi-lo, fui capaz de entender aquilo que dizia. Depois, também fui capaz de entender quando me disse: mas, sabes, ao fim de algum tempo, esquecemo-nos, voltamos a tomar tudo por garantido e voltamos a cometer os mesmos erros.

Repito para mim próprio: estamos tão perto uns dos outros. Não há nenhum motivo para acreditarmos que ganhamos se os outros perderem. Os outros não são outros porque levam muito daquilo que nos pertence e que só pode existir sendo levado por eles. Eles definem-nos tanto quanto nós os definimos a eles. Eles são nós. Eles somos nós. Se tivermos essa consciência, podemos usar todo o seu tamanho. Mesmo que pudéssemos existir sozinhos, de olhos fechados, com os ouvidos tapados, seríamos já bastante grandes, mas existe algo muito maior do que nós. Fazemos parte dessa imensidão. Somos essa imensidão que, vista daqui, parece infinita. 

José Luís Peixoto, in revista Visão (Dezembro 2011)







                                                                                    Who's ready to divorce their story?

Today I learned...








You fell asleep watching a DvD


I Miss the Azores :)







Sia Lullaby

"...And you stood tall
Now you will fall
Don't break the spell
Of a life spent trying to do well

Send a question in the wind
It's hard to know where to begin
So send the question in the wind
And give an answer to a friend

Place your past into a book
Put in everything you ever took
Place your past into a book
Burn the pages let them cook..."

Poesias de Amigos de Fernando Pessoa

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
Fernando Pessoa

Bem que se quis Marisa Monte

E eu que já tive  a oportunidade de conhecer o Nelson Mota, não sabia que ele tinha feito parte desta maravilha...


"Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?..."

O exercício da Diplomacia



    Eu tenho cá para mim que fingir que uma amizade ainda dura, que se está de bem com isso e com o sono leve é o mesmo que puxar um poster gigante de uma foto da praia para a sala, colocar um holofote , uma cadeira, um chapéu, ligar o som das ondas e ao fechar os olhos pensar que se está mesmo na praia. Pois ...mas não se está,nem de perto... para quê ?!

...



I've learned that people will forget what you said, 


people will forget what you did, 


but people will never forget how you made them feel.


Maya Angelou

Nick Thune makes me laugh :)

As palavras do dia

"I am deeply familiar with that hollow place that outrage carves in your soul. I’ve fed off of it to sustain my work for many years. But it hasn’t eaten me away completely, maybe because the hollow place gets filled with other, more powerful things like compassion, faith, family, music, the goodness of people around me. These things fill me up and temper my outrage with a deep sense of gratitude that I have the privilege of doing my small part to make things better."




                               Cecilia Muñoz is Vice President of the Office of Research, Advocacy and Legislation at the National Council of La Raza. Born in Detroit to Bolivian immigrants, she has worked to promote immigration rights for and to reduce poverty and discrimination against Hispanic-Americans. Munoz was named a MacArthur Fellow in 2000.






http://thisibelieve.org

Síndrome do coração partido

Facto nº1

 Existe um síndrome de coração partido

“Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração. “ ( in ABC da Saúde )

Facto nº 2

Ao trabalharmos os nossos músculos, estes fortalecem através de lesões microscópicas, essas tais dores que sentimos, no dia seguinte a um esforço físico maior são sinais de que estamos a fortalecer o músculo .

Facto nº3

O coração é um músculo


Outros factos

Viajamos pelos sentimentos.

 Um destes dias de sol de inverno, caminhando ao ar livre, de repente assombra-nos o estrondoso barulho das hélices a passar no céu, todos que ali estão olham para cima e eis que se mira um helicóptero em todo o seu esplendor, uma máquina bem barulhenta e ousada por voar tão baixo.
E pergunto-me se não será esse o destino de quem tem um coração partido, esse músculo que fortalece a cada lesão, se quem o tem assim, partido, partidinho, não sente que todos olham e vêem o barulho das hélices a passar, quem tem o coração partido tem um turbilhão lá dentro, tanto pedaço de coração, tanto estilhaço.
Também, quem amou e não roubou outro coração, deixou que o seu, assim abandonado, se partisse, poderá sentir-se não barulhento mas transparente, como se o seu peito se erguesse de cristal, cristal límpido que deixa transparecer todo esse grande desastre.

“ Ali vai a de coração partido”, afirmariam os que a viam passar e vislumbrando todos aqueles pedacinhos vermelhos, se questionariam “ Porque não pega ela nos cacos para os tornar a juntar?”  mal sabe essa gente que nem as meias consegue juntar por cores na gaveta quanto mais fazer esse puzzle de gente grande, essa coisa de colar pedaços de desastre miocárdio.
E é aqui que chegamos ao facto número dois, realmente este músculo irá tornar-se nessa besta forte ao recuperar desta lesão.
Mas, acordamos e apercebemo-nos que não é o mundo que nos aponta o dedo mas sim nós mesmos que vemos o coração assim em tantos pedaços, em todo esse rubor, tão forte, tão potente que parece ultrapassar carne, ossos, tendões, paciência, impaciência e assim, vemos tudo com tanta clareza, essa máquina dos sentidos, tanta clareza que nos sentimos, nus, transparentes e feitos de cristal.
Desengane-se quem julga que os corações se partem apenas pelos namorados e não namorados, desengane-se quem julga que só por vivermos em novelas podemos partir o coração.
O coração também se parte porque precisa se adaptar, precisa se fortalecer, crescer.
Também parte o coração, quem perde um bichinho, quem vê vários familiares falecerem, quem vê amigos morrerem, não fisicamente mas porque nos enganámos.
A culpa não é deles mas nossa porque os deixámos entrar.
Muitos vêem a longevidade como vantagem, já viram a capacidade maior que existe em partir a nossa máquina, por vivermos mais?
Quantas despedidas aguenta o coração?
A quantos litros de água a ferver resiste  a chávena rachada ?
Este não é o texto de alguém com o coração partido mas de alguém que percebeu que este músculo também é elástico, e que em todo o seu esplendor alberga, os nascimentos, despedidas, boas vindas, amigos, papá, mamã, mano, sobrinhos, milhentos tios, avós, conquistas e lutas muitas lutas venham elas por favor, venham as rosas e as peónias, venha o pink!!, venha o glamour, vestidos, muitos vestidos venha o mar, gatinhos e cãezinhos, venham todos os bichinhos, as receitas, os livros, os beijos, os concertos, os Açores, o Mundo! Venha tudo que a minha máquina aguenta e já está à espera.



Ida Pinheiro



Para a Mémé



Both Sides Joni Mitchell
Rows and flows of angel hair
And ice cream castles in the air and feather canyons everywhere
I've looked at clouds that way
But now they only block the sun, they rain and they snow on everyone
So many things I would have done but clouds got in my way

I've looked at clouds from both sides now
From up and down and still somehow it's cloud illusions that I recall
I really don't know clouds at all

Moons and Junes and ferris wheels
The dizzy dancing way you feel as every fairy tale comes real
I've looked at love that way once upon a time
But now it's just another show, you leave 'em laughing when you go
And if you care don't let them know, know, don't give yourself away

I've looked at love from both sides now
From give and take and still somehow it's love's illusions that I recall
I really don't know what love's about at all

Tears and fears and feelin' proud
To say to someone I love you right out loud
Dreams and schemes and circus crowds
I've looked at life that way, sometimes I still do
Now old friends are acting strange
They shake their heads and they tell me that I have changed, yes I have
Something's lost but something's gained in livin' every day

I've looked at love from both sides now
From up and down and give and take
From win and lose and still somehow it's love's illusions that I recall
I really don't know, I really don't know

A minha nota de parabéns à Gisele Setti minha amiga que faz anos hoje

   

       Gostava de falar da minha amiga Gisele, hoje ela faz anos mas isso só é bom, tem mesmo é sabor a delícia, delícia porque  é uma daquelas  oportunidades, para mimar, relembrar, acariciar com palavras, intenções, sem parecer ou pelos tentar (ehehe) não parecer lamechas. Tenho assim, dentro de mim como que um enorme presente com um grande laço. Que as minhas palavras sirvam de papel de embrulho, as memórias o tornem bem colorido, que o laço seja formado por cada palavra de saudade, de carinho, de amizade aqui guardada na pele dentro da minha pele (no coração).
   Um grande bem haja à Gisele que faz tudo de forma tão elegante e desinteressada e que talvez mesmo por isso alguém julgue que pode imitar mas não, todos aqueles que julgam que imitar basta, enganam-se, é preciso seguir o exemplo. E a Giboca tem isso mesmo dentro dela, as suas acções falam mais alto que as palavras.
Esta mulher que tem tanto de elegante como de palhaçona, a Giboca que se ri quando quer rir e não finge, não a giboca nunca finge, a Giboca é aquilo que é. A  Giboca elogia, abraça dá gargalhadas tudo banhado em sinceridade absoluta.
Mulher que transpira sensualidade, subtileza e elegância e que salta de pára-quedas como quem bebe um copo de água.
 
Os meus Parabéns :)

Os Parabéns não são pela data, os parabéns são por ti e para ti.


Giboca que esta data se repita muitas vezes, quem sabe um dia estaremos juntas no teu aniversário. Talvez só mesmo tu para me levares a ter coragem de ficar fechada dez horas num avião eheheh

Um beijo muito grande no coração.


Ida Pinheiro

Ser corajoso é ser como o Bill

Dos melhores documentários que já vi

Inspiration

Inspiration

George oh George

Dirigido brilhantemente por Scorsese dá vontade de comprar todos os livros e todos os albuns , foi preciso ver isto para descobrir tantas coisas lindas :)

White Sails


A coisa maravilhosa que descobri hoje, este artista Marques Toliver
Ser Corajoso é ser Criativo e Genuíno :)

Uma Ode ao Natal e aos meus amigos



Neste Natal, depois de tantas notícias sobre estado do país,a crise do país, a crise isto ,a crise aquilo, não me preocupo muito, a crise de valores sim, isso sim,  preocupa-me.
Dêem-me o meu chá, os meus amigos,a minha família, e de pouco mais preciso para ser feliz.
Costumo passar o Natal com os meus familiares nos Açores, este ano não me foi possível, não posso  dizer que estou particularmente triste, preferia lá estar? Sim. Estar com os meus pais, estar no sítio onde nasci, é sempre importante, é sempre bom.
Relembrei-me de uma história, uma história bem real, dos ataques do 11 de Setembro.
Andamos neste frenesim das compras, das prendas de Natal, e aquilo que mais interessa...no fim das contas é o amor.
Penso nos meus amigos que pela primeira vez, ou não, passam o Natal sem algum parente  próximo porque este faleceu.

Penso também naqueles que pela primeira vez o passam com os seus bebés no colo :)
Penso na saudade, uma constante para mim por ter a minha família espalhada, entre a Europa e os  Estados Unidos.
Essa saudade que aperta a pele dentro da minha pele, que aperta o coração.
J.K.Rowling numa entrevista,relembrando o 11 de Setembro,  disse : " At the end of the day it's about Love". Nos telefonemas feitos pelas pessoas presas nas torres, aos seus familiares,as palavras proferidas eram sempre  " Eu amo-te" .
Porque no fim das contas é isso que carregamos no coração, o amor que nos une aos nossos, aos nossos amigos, aos nosso familiares, a saudade de estarmos, o amor.
Ao andar pela rua, ao ver as luzes de Natal, é esse amor que trago comigo e que me acompanha, todos os dias.
Não percebo porque andamos à procura em algo externo, em algo "coisificado" embrulhado em papel de presente,dentro de saco de loja, temo-nos uns aos outros.
Somos asolapados por esta coisa de nos termos e que isso não seja apenas intimidante quando nos perdemos ou quando nos encontramos. Uma vez no coração, nunca mais longe do coração. Mesmo que a confiança seja quebrada acredito, que uma vez amados, para sempre amados.
É importante que estes sentimentos prevaleçam porque meus amigos no fim do dia, sentada no sofá, bebendo o  chá da ordem, posso dizer que quero uma existência para mim e vocês todos, descomplicada e repleta de amor.
Por isso, uma ode ao Natal e uma ode aos meus amigos.
Amo-vos sejam felizes :)

Feliz Natal